"O ser humano possui
três empecilhos energéticos à kundalini/governo do Tai-Chi (Energia Maior do
Universo): a obstrução do fluxo energético dos centros de poder; a falta de
circulação da energia que é o posto da estagnação e não da falta de energia e a
falta de captação, esta sim, que causa a debilidade energética.
A obstrução pode ser
vencida pela ação correta do corpo, pensamento correto, transformação das
emoções (que pode começar com o controle das mesmas).
A desobstrução leva a
captação que leva a circulação, mas o Tai-Chi ajuda a captar e Yoga a circular
sendo que ambos fazem ambos. Porém a meditação é a mãe. O estado meditativo de
centramento e esquecimento do ego é a mãe do Tai-Chi e do Yoga. A meditação é o
melhor meio. O estado meditativo é o melhor nas práticas do Yoga e Tai Chi
Chuan se o aluno conseguir vencer o ego que se mostra através da competição, do
medo e da dor.
Tai-Chi e Yoga com
mente incorreta é treinamento para mente correta, mas não é Tai-Chi e nem Yoga.
O estado da mente é determinante para se chegar a
captação/circulação/desobstrução até que não haja mais mente.
A não-mente/O Vazio
do Tao/ O Sat-Chit-Ananda de Shiva é o fluxo completo e perfeito incessante e
doador e inesgotável. Não há nó, barreiras falta, não há ego. Há fluxo.
O apego causa
obstrução, debilidade e estagnação. Do apego surgem as cinco emoções
perniciosas (medo, raiva, tristeza, preocupação e euforia) e os cinco
movimentos, e dos cinco movimentos surge a vida para saciar e/ou desapegar. Mas
a saciedade não existe no mundo material e gera desejo e o desejo apego, e do
apego frustração e da frustração surge o sofrimento. A saciedade virá com o
desapego que surge de uma autoconsciência do desejo e, portanto, do apego e da
prisão do ego. O apego aponta para o ego, o “pequeno ser interior” que deseja e
sofre. Abrindo mão acha-Se.
Ego – desejo – apego
– frustração – sofrimento (ciclo vicioso)
Autoconhecimento –
desapego – enfraquecimento do ego – Felicidade Verdadeira – fim do ego – gozo e
prazer incomensuráveis e Original.
O gozo é original,
intrínseco e permanente. Nunca foi embora. Sempre está. Apenas obscureceu-se."
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