domingo, 7 de agosto de 2016

Reflexões sobre corpos físicos e energéticos: caminhos para a saúde



         “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” João 1:1
A Unicidade primordial e essencial tem nA Vibração Cósmica, que é O Deus mesmo, o princípio da criação de todas as coisas. No hinduísmo O som de OM que ressoa em tudo é reflexo-essência de cada cosmo existente.

         Mesmo no Taoísmo e seus profundos estudos sobre a energia, fala que o Chi está e é tudo em diferentes níveis de condensação e rarefação. Se mais ou menos material, dele, O Chi, pobremente definido como energia, vem todas as coisas vivas ou tidas como não vivas pela ciência do ocidente, como os minerais.

          A física nos mostra o espectro eletromagnético com diversos tipos de energias,  calor, luz visível, raios x, que mudam o seu comprimento de onda (tamanho), a sua frequência (vibrações por segundo) e, portanto, a sua quantidade de energia, mas que na verdade são vibrações. E Einstein desvelando a ligação entre matéria e energia em sua equação nos mostra: energia e matéria são a mesma coisa em diferentes graus de aceleração e são intercambiáveis. Mistério ocidental este que para o ocidente é conhecimento mais que usual.

          O corpo físico visível, o mais denso, é feito de sistemas de vasos, como canos, vejamos o sistema digestório, respiratório e sanguíneos, com órgãos ocos, alargamentos desses vasos/canos, que se comunicam por substâncias percebidas e apreendidas gerando respostas por esses órgãos e canos. Mais ou menos sutis, desde vaso linfático recolhendo líquidos que extravasam das células aos finos dendritos de neurônios levando impulsos eletroquímicos, linhas de transmissão e comunicação formando o organismo.

         Porém, cada movimentação dos líquidos e reações dos órgãos geram um campo eletromagnético que é ao mesmo tempo forma de comunicação entre o corpo e outros corpos. Pelo princípio da ressonância tudo se comunica, interna e externamente, desde as formigas que andam em fila no chão até as grandes florestas e as constelações ao redor de nossa bela e amada Terra. 

          Logo, existem linhas de energia por dentro, sobre e por fora de nós que são estudadas por culturas milenares a exemplo dos meridianos da medicina chinesa que são a fonte máxima de equilíbrio e saúde regendo em primazia os órgãos internos. A medicina ocidental por força da eficiência deixou de ignorar terapias como a acupuntura, a fitoterapia e a terapia com florais e que lidam essencialmente ou paralelamente com o equilíbrio energético dos corpos.




            No hinduísmo as nadis, canais energéticos do corpo humano são em número de 350.000 e extrapolam os limites físicos como uma magnífica teia no qual atma, a alma, está mas não se limita, posto que somos consciência.




         Terias como as do Holograma e do fractal colocam que o todo é o mesmo da parte, o pequeno é reflexo do grande, como se a régua divina fosse uma grande quimera, não havendo valoração de pequenez e grandeza, tudo sendo infinito em todas as dimensões.


   
         E por isso escrevo hoje para chamar atenção para o modo de vida de autoconhecimento que beneficia não apenas ao indivíduo, mas aos seres do universo inteiro vivos e não vivos. De várias formas, explorando o que somos, quem somos, propósitos, observando, estudando com amor, paciência, benignidade e compaixão, podemos alcançar o estado maior de plenitude e bem-aventurança.

         Existem terapias físicas como o yoga físico (hatha, iyengard, ashtanga, integral dentre outras), o tai chi chuan, o chi kong que visam não apenas a preparação física muscular, mas o equilíbrio e saúdes energéticos.

         A meditação é uma forma de chamar a si a energia dO Universo, O Chi do Tao a entrar pelos poros, chakras, pontos de revigoramento, pelo portão da vitalidade e nos encher de saúde e paz.

         Tudo é caminho. Todos estamos no caminho. A consciência dO Caminho é sempre o caminho com menos sofrimento. Procuremos por Ele e Ele nos achará. Porque não somos isolados e nem estamos sós, crescemos unidos, ressonado, refletindo, respirando, para dentro e para fora, com tudo e com O Todo.

         O canto é uma forma de evocar e vibrar os corpos de maneira a ter ressonância com a vibração dO Universo, por isso, trago um vídeo com sons guturais de monges tibetanos e a sempre limpa e bela e adorável vibração do mantra OM.


            Cântico gutural de monges tibetanos:

            Mantra Om:

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