“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o
Verbo era Deus.” João 1:1
A Unicidade primordial e essencial tem nA Vibração Cósmica,
que é O Deus mesmo, o princípio da criação de todas as coisas. No hinduísmo O
som de OM que ressoa em tudo é reflexo-essência de cada cosmo existente.
Mesmo no Taoísmo e seus profundos estudos sobre a energia,
fala que o Chi está e é tudo em diferentes níveis de condensação e rarefação.
Se mais ou menos material, dele, O Chi, pobremente definido como energia, vem todas as coisas vivas ou tidas como não vivas pela ciência do ocidente, como os minerais.
A física nos mostra o espectro eletromagnético com diversos
tipos de energias, calor, luz visível, raios x, que mudam o seu comprimento
de onda (tamanho), a sua frequência (vibrações por segundo) e, portanto, a sua
quantidade de energia, mas que na verdade são vibrações. E Einstein desvelando
a ligação entre matéria e energia em sua equação nos mostra: energia e matéria
são a mesma coisa em diferentes graus de aceleração e são intercambiáveis.
Mistério ocidental este que para o ocidente é conhecimento mais que usual.
O corpo físico visível, o mais denso, é feito de sistemas de vasos, como
canos, vejamos o sistema digestório, respiratório e sanguíneos, com órgãos ocos,
alargamentos desses vasos/canos, que se comunicam por substâncias percebidas e
apreendidas gerando respostas por esses órgãos e canos. Mais ou menos sutis, desde vaso linfático recolhendo líquidos que extravasam das células aos finos dendritos de neurônios levando impulsos eletroquímicos, linhas de transmissão e comunicação formando o organismo.
Porém, cada movimentação dos líquidos e reações dos órgãos
geram um campo eletromagnético que é ao mesmo tempo forma de comunicação entre
o corpo e outros corpos. Pelo princípio da ressonância tudo se comunica,
interna e externamente, desde as formigas que andam em fila no chão até as grandes
florestas e as constelações ao redor de nossa bela e amada Terra.
Logo, existem linhas de energia por dentro, sobre e por fora
de nós que são estudadas por culturas milenares a exemplo dos meridianos da
medicina chinesa que são a fonte máxima de equilíbrio e saúde regendo em primazia
os órgãos internos. A medicina ocidental por força da eficiência deixou de
ignorar terapias como a acupuntura, a fitoterapia e a terapia com florais e que
lidam essencialmente ou paralelamente com o equilíbrio energético dos corpos.
No hinduísmo as nadis, canais energéticos do corpo humano são
em número de 350.000 e extrapolam os limites físicos como uma magnífica teia no
qual atma, a alma, está mas não se limita, posto que somos consciência.
Terias como as do Holograma e do fractal colocam que o todo é
o mesmo da parte, o pequeno é reflexo do grande, como se a régua divina fosse
uma grande quimera, não havendo valoração de pequenez e grandeza, tudo sendo
infinito em todas as dimensões.
E por isso escrevo hoje para chamar atenção para o modo de vida de
autoconhecimento que beneficia não apenas ao indivíduo, mas aos seres do
universo inteiro vivos e não vivos. De várias formas, explorando o que somos, quem somos,
propósitos, observando, estudando com amor, paciência, benignidade e compaixão,
podemos alcançar o estado maior de plenitude e bem-aventurança.
Existem terapias físicas como o yoga físico (hatha, iyengard,
ashtanga, integral dentre outras), o tai chi chuan, o chi kong que visam não apenas a
preparação física muscular, mas o equilíbrio e saúdes energéticos.
A meditação é uma forma de chamar a si a energia dO Universo,
O Chi do Tao a entrar pelos poros, chakras, pontos de revigoramento, pelo
portão da vitalidade e nos encher de saúde e paz.
Tudo é caminho. Todos estamos no caminho. A consciência dO
Caminho é sempre o caminho com menos sofrimento. Procuremos por Ele e Ele nos
achará. Porque não somos isolados e nem estamos sós, crescemos unidos, ressonado, refletindo, respirando, para dentro e para fora, com tudo e com O Todo.
O canto é uma forma de evocar e vibrar os corpos de maneira a
ter ressonância com a vibração dO Universo, por isso, trago um vídeo com sons
guturais de monges tibetanos e a sempre limpa e bela e adorável vibração do
mantra OM.
Cântico gutural de monges tibetanos:
Mantra Om:
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